Recentemente, em uma palestra do TED, uma cientista e professora de cognição, Lera Boroditsky sobre a maneira que modelamos nossa mente com a linguagem.
A Transmissão de Pensamentos
Ela explicou o que seria a comunicação através da voz. Basicamente, ela fala que, por meio de sons e barulhos que fazemos com a boca, todos esses ruídos, respiração, etc… Ondas vibracionais são emitidas até chegarem aos nos nossos ouvidos. Através dessa transmissão, se transformam em pensamentos na cabeça da pessoa que está ouvindo.
Isto é, os barulhos se transformam em pensamentos.
Mas não é só a palavra falada, é todo um conjunto. É toda a vibração! Portanto, tem o tom de voz, a intenção dessa frequência.
Tudo conectado a ondas sonoras que atravessam o espaço, chegam aos nossos ouvidos e transmitem pensamentos.
Vamos fazer um teste!
Pense em um elefante.
Pensou?
Mesmo que eu fale “NÃO pense em um elefante”, a imagem ainda vem na sua cabeça, certo?
Posso falar com diferentes tons de voz. Falar mais agressiva, forte ou suavemente:
“Pense em um elefante!”
E essas maneiras de falar de trazem, junto à imagem, uma sensação de como seria esse elefante. Ameaçador? Fofinho?
Tudo é transmitido pelo ar não só pela palavra, mas pela emoção que você põe na sua fala.
O Que Podemos Concluir Disso Tudo?
Quando pensamos nas assistentes virtuais, você já reparou que a grande maioria das suas vozes são femininas? São poucos que estão entrando no mercado com voz masculina.
A palestra da professora Lera Boroditsky nos traz uma reflexão.
Além do gênero das assistentes virtuais, as palavras que está falando dizem mais sobre:
Qual é a intenção por trás disso?
Como ela está falando?
Ou seja, a voz da máquina, hoje em dia, é a única coisa humana que ela tem em relação a nós. É a nossa interface com uma máquina, até com a inteligência artificial.
Além de uma questão de gênero, é a intenção com a qual o locutor grava que é mais importante.
E você, o que acha dessa discussão sobre o gênero das assistentes virtuais? Comente aqui sua opinião!