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Máquina humana X Humano-Máquina

Você deve ter visto o filme de mensagem de Ano Novo do Itaú. Se não viu, vale a pena procurar na internet e assistir. É uma das mensagens mais bonita e importante que vi neste final de ano nas diversas telinhas que nos acompanham hoje em dia. O protagonista é um robozinho, muito parecido com o robô do desenho animado Wall-E.


No comercial, ele questiona o por que dos seres humanos estarem tão deslumbrados com a tecnologia, com a capacidade da Inteligência Artificial de resolver problemas com a leitura de dados, indicar a melhor opção de rota ou compra, se a grande força transformadora e criativa no mundo vem do homem e da sua relação com o próximo. Quando ele ama, compartilha, se entrega. Essa energia gerada pela conexão entre dois seres humanos e porque não dizer, entre todos os seres vivos, modifica tudo! É poderosa e dá sentido à vida!

Esse filme criado pela Agência África e com produção musical da Antfood Music & Sound Design por Lou Schmidt / Fernando Rojo, traz a reflexão talvez mais importante que podemos fazer para entrarmos nesta nova década e na Era Digital, que é a seguinte: A Revolução industrial transformou o homem em máquina. Sua vida se tornou uma rotina insana com roteiro pré determinado : estudar, se formar, casar, comprar carros, ter filhos, comprar casa, se aposentar e morrer. Durante esta programação a busca pela felicidade e a vida perfeita se traduzia em bens de consumo e acúmulo financeiro.

A Era Digital coloca toda essa construção em xeque. Nesses nossos novos tempos, não temos hora para trabalhar e o fazemos de casa ou em qualquer lugar do planeta terra. O diploma não tem mais a função de término do processo de estudos e aprendizados. Hoje sabemos que teremos que estudar a vida inteira, buscando desenvolver sempre novas habilidades. A formação do indivíduo é contínua e muito dinâmica. Tem que ser! Para acompanhar uma sociedade que produz cerca de 40 milhões de Gigabytes de informação, é preciso muito fôlego! Com a IOT ( internet das coisas) e os apps disponíveis podemos experienciar ao invés de ter. Compartilhar é a palavra da vez. Carro, casa ,bicicleta, roupas, opiniões, fotos, vídeos, experiências, emoções.

A vida digital trouxe para a realidade material o nosso Avatar. Caíram os estereótipos, veio à luz os nossos pré-conceitos, transformando não só a família, mas toda a espécie. A IA, o robozinho, a máquina, vem nos lembrar aquilo que temos de mais importante: uns aos outros.

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